data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)
Depois da demora das autoridades brasileiras em tomar medidas mais drásticas no início, pois só na última sexta recomendaram que pessoas que vêm do Exterior evitassem circular livremente, até que enfim houve uma ação mais forte no combate a essa pandemia. Se o governo não barrou a entrada do vírus no Brasil, como poderia ter feito antes, ao menos agora está tomando uma medida prudente e acertada ao suspender aulas, eventos e jogos de futebol. Apesar de ainda não termos mortes no país, essa redução na circulação de pessoas poderá restringir a disseminação do vírus e, como dizem os especialistas, tentar diminuir a curva ascendente de casos.
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Não é questão de gerar pânico, mas de ser prudente e evitar o pior. Tomara que isso seja suficiente mesmo para evitar que mais pessoas fiquem doentes. Porém, as pessoas precisam levar isso a sério. Não adianta suspender as aulas, mas levar as crianças a cinemas, festas ou locais de aglomeração de pessoas, principalmente fechados. Além disso, quem tiver sintomas de gripe precisa, sim, deixar de ir trabalhar e evitar o contato com outras pessoas, ficando longe principalmente de crianças, idosos e pessoas chamadas imunodeprimidas - são pessoas que têm doenças crônicas em rins, fígado e pulmões, têm Aids, fazem quimioterapia para tratar câncer ou tomam remédios contra rejeição de transplantes.
É fundamental tentar frear a transmissão do vírus, porque se o número total de casos crescer muito, haverá uma parcela que precisará de leitos de UTI, mas hoje a maioria deles já está lotada. Se você acha que todos esses cancelamentos são exagero, lembre-se que você pode até estar bem de saúde, mas deve ter algum parente ou amigo que é idoso ou frágil, como bebês, e que corre o risco de ter complicações sérias ou até morrer. Ninguém quer perder nenhum parente ou amigo.
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DOIS MIL LEITOS DE UTI
Por causa do risco de falta de leitos de unidade de terapia intensiva, ontem o Ministério da Saúde divulgou um edital para alugar equipamentos para montar, emergencialmente, 2 mil novos leitos de UTI. Tomara que haja equipamentos disponíveis para isso no mercado. E também que a pressão do Ministério Público Federal faça com que parte desses equipamentos venha para o Hospital Regional de Santa Maria, que está pronto e só precisa de aparelhos para começar a receber pacientes. Porém, tudo dependerá também do avanço dos casos no país e aqui na região.
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